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#126 - 6 lições perdidas que foram muito boas de reler
Enviado por Lucca Moreira | 01 de Julho de 2025

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6 Discoveries - Os Ouros Esquecidos
Já escrevi mais de 125 Insights e, relendo algumas delas essa semana, decidi relembrar alguns ouros que se perderam em edições passadas.
São reflexões que mudaram minha forma de pensar e que acredito que serão sempre válidas de relembrar porque nós mudamos.
Hoje trago seis discoveries - uma para cada mês que já passou deste ano - que merecem ser relembradas.
Você consegue ficar consideravelmente bom em qualquer coisa com 20 horas de foco dedicado.
Temos que ter a consciência da realidade: começar algo é chato, porém, inevitavelmente, é o único caminho para se tornar bom.
Existe um momento do filme Oppenheimer em que ele está conversando com um engenheiro e discutindo a impossibilidade de uma coisa acontecer porque ele tinha calculado com precisão. O engenheiro então responde:
"Teoria te leva somente até certo ponto."
É exatamente sobre isso.
Pensar em fazer, planejar como fazer, querer muito fazer são teóricos, mundo das ideias.
Para aprender precisamos testar, lidar com os problemas. Em planilha tudo pode.
E para o teste só existe um caminho: precisamos das 20 primeiras horas onde nos sentimos perdidos e sem confiança. Porém, passe das 20 horas e tudo sempre fica mais claro.

"Aprender como incorporar coisas que você não necessariamente lê em livros normais de negócios me ajudaram a pensar fora da caixa."
Tenho um amigo que decidiu ser artista e músico. Todo mundo achava que seria difícil voltar ao mercado tradicional porque as habilidades dele eram "pouco valorizadas".
E acho que é exatamente o contrário.
Seguir teatro e música o fez desenvolver habilidades únicas que ninguém naquela área vai ter. Falar em público, por exemplo - algo que a maioria absoluta da população nem cogita desenvolver.
Eu sempre li e escrevi muito no tempo livre, o que parecia "improdutivo" na época. Hoje, essas incontáveis horas me deram facilidade para refletir e pensar fora da caixa.
Tudo que fazemos na vida se torna habilidade. Desconsiderá-las é deixar de lado parte de quem você é.

"...o coração humano exige uma aventura. Isso é especialmente verdadeiro se você for jovem... é preciso haver um chamado para a aventura a fim de manter as pessoas motivadas a seguir em frente em suas vidas, tanto como indivíduos quanto como membros da sociedade."
A vida focada unicamente na felicidade não se sustenta porque não te prepara para as dificuldades que sempre chegam. Elas virão em diferentes formas, mas ninguém escapa.
Por outro lado, a busca por aventura te fortalece. Desde criança você busca desafios - aprender a andar mesmo sabendo que vai cair. Por que agora seria diferente?
Viva pela aventura. A felicidade estará lá como consequência.
Relendo o texto sobre Viktor Frankl, me bateu diferente a citação:
"Não perguntamos mais pelo sentido da vida, mas nos experimentamos a nós mesmos como os indagados."
Frankl sobreviveu a campos de concentração nazistas e descobriu que a vida não é para você encontrar sentido. A vida te pergunta qual é o sentido - e você responde através da ação, não da reflexão.
Mesmo na pior situação possível, ele escolheu ficar para ajudar outros em vez de fugir. O sentido não vem de você, vem das perguntas que a vida te faz a cada momento. E você responde vivendo.
"Lembre-se do porquê você está fazendo isso."
No sábado, fiz os cálculos financeiros das empresas e das finanças pessoais. O que vi foi assustador. Não saio, não gasto com nada além do essencial e mesmo assim termino todo mês com pouco.
O pensamento veio com força: "Se você tivesse economizado, poderia estar viajando, aproveitando. Vale a pena mesmo?"
Não só vale, como é necessário. Nunca li uma biografia em que o protagonista não tenha pensado em desistir 50 vezes. O sucesso pede o difícil porque sem ele nunca vai parecer sucesso.
É a jornada que faz o sucesso, não o sucesso que faz a jornada.

"Ousar estabelecer limites é sobre ter a coragem de se amar, mesmo se arriscando decepcionar os outros."
Decidir não sair nos fins de semana doeu mais do que imaginava. O FOMO (Fear of Missing Out) é real e sentimos mais a dor da perda do que a alegria do ganho.
Porém, existe uma forma de enxergar que pesa menos e nos ajuda a tomar melhores decisões.
Falar "não" não é sobre rejeitar coisas. É sobre ser claro com suas prioridades. Quando você diz "não" a algo, automaticamente diz "sim" a outra coisa mais alinhada com seus objetivos.
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Até a próxima,
Lucca Moreira,
Co-Founder Insight Espresso
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