Vou fazer o que é requerido

Sabe por que eu gosto tanto de frases, diálogos e livros? Porque, de vez em quando, você lê alguma coisa que prende no seu subconsciente de uma forma que muda totalmente como você age.

No fundo, estou aqui sempre buscando criar isso dentro de você.

E eu tenho algumas frases que ficam na minha cabeça. Hoje, especificamente, estou com duas presas no fundo da minha mente e que me ajudam muito. Uma no contexto de esporte, outra na vida em geral.

Vamos ser sinceros… Óbvio que, às vezes, a vontade de escrever é negativa. Tentar trazer textos profundos duas vezes por semana enquanto trabalho 10 horas em outras coisas nem sempre é tranquilo.

Às vezes os textos não saem da forma que eu gostaria, às vezes preciso sacrificar outras coisas para fazer isso. Eu amo, não trocaria por nada — o que não necessariamente torna todos os dias fáceis.

Quando estou nesses momentos, quando preciso gravar algum vídeo, postar alguma coisa, chamar uma pessoa que me deixa desconfortável, essa frase quase que automaticamente aparece na minha cabeça:

"Você vai fazer o que é requerido."

É aquele momento em que eu suspiro, aceito a missão e vou trabalhar. Resolve pra mim porque me faz pensar na ideia de que não estou fazendo porque gosto ou quero, nem porque é legal — eu faço porque, acima de tudo, preciso fazer para chegar onde quero chegar.

E o jeito que a frase é construída é o segredo. Não é porque eu acho necessário ou acredito ser importante... É requerido. Ou seja, é externo. Não sou eu que estou requerendo, só é, e isso me ajuda a aceitar mais fácil.

No esporte tenho a mesma lógica, porém com uma frase do David Goggins. Sempre que estou exausto, negociando para parar — seja na corrida ou na academia — eu lembro da famosa frase:

Me faz internalizar o que estou sentindo como uma forma de atingir novos patamares. Eu aceito a dor e vou pra cima.

Qual é a sua frase subconsciente que motiva?

Tente lembrar dessas duas — me ajudaram muito.

A inércia dos comprometimentos

Eu gosto muito de pensar sobre isso. Tento fazer essa reflexão sempre que consigo porque, da mesma forma que somos frutos do meio, somos frutos do nosso passado.

Já vivi anos no "mais ou menos" por assumir compromissos por inércia. Festas eram um deles. Eu não suportava (hoje enxergo isso) e ia mesmo assim porque, aos 18 anos, eu gostava muito.

Eliminar é o segredo. Valeu para a última edição ligada à saúde, assim como vale para essa, ligada a hábitos.

Ninguém é obrigado a fazer nada. A vida é só uma — e quanto antes entendermos isso, mais felizes seremos.

Siga seu instinto para refletir sobre isso. Ele geralmente não falha. Escutar nosso instinto... tá aí algo que precisamos fazer mais.

Falta de oportunidade é uma falácia

Essa frase me impactou fortemente porque começa brincando com a nossa mente na noção de oportunidade. Parece que é oportunidade no sentido mais restrito da palavra — oportunidade de vencer na vida, ganhar dinheiro — e provavelmente outras coisas passaram pela sua cabeça.

Porém, ela acaba na noção de que oportunidade é, na verdade, tudo que vivemos sempre: o dia a dia, o presente, o agora.

Todo momento é uma oportunidade para sermos educados, honestos, empáticos...

Oportunidade é toda a vida e, mesmo que elas não sejam iguais, contêm momentos idênticos que podemos aproveitar.

Todo dia saímos em um mundo de infinitas oportunidades de sermos melhores — e isso é uma honra e um privilégio que independe de onde viemos, quem somos e o que temos.

Vamos abraçar essas oportunidades infinitas e dar o nosso melhor. Afinal, enquanto estamos vivos, podemos aproveitar cada uma delas.

1 Filme - Encontros e desencontros

Onde assistir: Prime

Nota IMDB: 7.7

Em meio ao caos silencioso de Tóquio, dois estranhos solitários — Bob (Bill Murray), um ator em crise, e Charlotte (Scarlett Johansson), uma jovem perdida em seu casamento — se encontram por acaso em um hotel. A conexão entre eles cresce em meio a conversas íntimas, silêncios compartilhados e uma sensação mútua de deslocamento.

Encontros e Desencontros é uma delicada reflexão sobre solidão, pertencimento e os vínculos profundos que podem surgir mesmo em encontros passageiros. Um lembrete sutil de que, às vezes, a vida é somente a forma como encaramos.

Até a próxima,

Lucca Moreira,

Co-Founder Insight Espresso