Piloto automático

Estou nesse projeto com o Yann e, portanto, estou pensando bastante sobre intencionalidade esses dias.

Até mais ou menos meus 23 anos, quando conheci marketing, eu vivia totalmente no piloto automático. Uma forma de viver reativa, onde existia esse caminho que foi pré-definido para mim pelos meus pais, professores e amigos.

Neste caminho, nessa caixinha, eu tinha de me formar na faculdade, entrar em um trabalho que suportava, ganhar meu dinheiro (não demais também, porque ganhar dinheiro demais é ganância) e pagar minhas contas. Viver bem, mas não bem demais. Trabalhar bem, mas não trabalhar demais. Ganhar dinheiro, mas não demais.

Olhando para trás, vejo que não era minha escolha. Era parte de uma identidade que outras pessoas tinham estabelecido para mim e que eu acabei aceitando.

Desde novo tinha sonhos grandes, queria mudar o mundo, queria ajudar na educação deste país. Mas esses sonhos, com o passar dos anos e com as normas e os passos "necessários", foram se tornando impossíveis.

Entendo hoje que essa caixinha não existe, que na verdade ela é uma verdade muito limitada da vida. Eu posso sim influenciar o mundo, eu posso criar algo muito maior do que eu mesmo.

Todos nós podemos trabalhar o quanto queremos, se faz sentido para a gente. Todos podemos sacrificar nossa vida em prol de algo. Todos nós devemos sonhar grande, porque sem acreditar nunca chegaremos.

Essa é uma mensagem que espero que você leve para o coração e tenha dentro de si a certeza de que você pode. Independente de onde veio, de como está hoje, das escolhas que tomou no passado e da vida que viveu.

Não aceite essa caixinha. Ela foi criada por pessoas não mais inteligentes que você. Somos os mestres do nosso destino e devemos sonhar grande sim.

Que miremos em Marte e atinjamos a Lua. Pelo menos saímos da Terra e tentamos alcançar as estrelas.

Enquanto o sonho é impossível, o fazer se torna desnecessário. Não se deixe ficar nessa caixinha, faça diferente.

Julgamentos no vento

Na vida, todos nós vamos nos encontrar com diversos seres ignorantes, cruéis e mal-educados. Eles estão por aí e o encontro com eles é só uma questão de tempo.

Pensando nessa ótica, as pessoas que encontramos no dia a dia também estarão tendo esses encontros. Vamos tentar equilibrar a balança fazendo o bem então.

É um pensamento legal de se ter: ser bom está de alguma forma anulando um encontro ruim das pessoas que encontramos. Podemos mudar o dia com a simples educação. Não custa nada e pode fazer toda a diferença.

Haverá dias em que vai ser mais difícil, em que a vontade é ser ignorante. Vamos respirar e lembrar que devemos somar um encontro positivo. É uma forma incrivelmente forte de ajudar o mundo.

As profundezas essenciais

Nas profundezas das dificuldades encontramos as maiores graças. É o equilíbrio da vida. Os desafios da vida estão lá para experimentarmos as maiores felicidades - sem eles nunca chegaremos.

E aí nos encontramos com um grande perigo da vida moderna: é fácil chegar na falsa felicidade, no prazer imediato e mundano. Obviamente ele não se equipara à verdadeira felicidade atingida através da superação, mas engana tempo suficiente e pode ser repetido vezes o suficiente para bastar.

Apesar disso, não devemos viver no suficiente. Somente bastar é falho - não nos permite chegar na essência de nada.

Eu vejo tudo que venho passando, os estresses que venho vivendo, os sacrifícios e objetivos que eu mesmo coloquei para mim, e nunca mais volto a fazer o fácil. Já fugi demais na minha vida do difícil, mas o difícil é onde encontramos a essência da vida.

Nas profundezas da dúvida crescemos, nas maiores das pressões nos transformamos, na exaustão encontramos o que há de espiritual.

1 Filme: O Pacto

Onde assistir: Prime

Nota IMDB: 7.5

Durante a Guerra do Afeganistão, o sargento John Kinley (Jake Gyllenhaal) forma uma aliança inesperada com Ahmed (Dar Salim), um intérprete local. Após uma emboscada devastadora, Ahmed arrisca tudo para salvar a vida de Kinley, carregando-o por quilômetros em terreno hostil.

De volta aos Estados Unidos, Kinley descobre que Ahmed e sua família não receberam a prometida passagem para a América e estão em perigo iminente. Determinando a honrar sua dívida, Kinley retorna à zona de guerra para resgatar seu amigo.

Dirigido por Guy Ritchie, O Pacto é um thriller de guerra que vai além do campo de batalha, explorando temas de lealdade, sacrifício e a profundidade dos laços humanos forjados nas circunstâncias mais extremas.

Até a próxima,

Arthur Mota,

Co-Founder Insight Espresso