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#109 - Exaltar sem qualificar, lidar com idiotas e pequenas batalhas

Enviado por Lucca Moreira | 01 de Maio de 2025

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Para assistir o vídeo da Quarta-Feira no Youtube clique aqui. Falei sobre a falácia do equilíbrio. Semana que vem será um podcast muito massa.

O que vamos explorar hoje?

  • A importância de elogiar sem reservas e como isso transforma positivamente suas relações e autoconfiança.

  • O impacto real de cumprir os pequenos combinados diários e como cada vitória fortalece sua resiliência.

  • Por que ignorar certas discussões é uma forma poderosa de preservar sua energia e tranquilidade mental.

  • 1 Indicação de um ótimo filme para o fim de semana.

Exaltar em voz alta (e sem qualificar)

Sahil Bloom trouxe essa reflexão em uma de suas newsletters e foi incrível, porque comecei a me atentar muito à forma como exaltava as pessoas.

Todos nós provavelmente já fizemos o contrário algumas vezes na vida, e isso sempre soa mais ou menos assim:

"Nossa, muito legal o que ele atingiu. O mercado que ele escolheu ajudou demais seu sucesso."

"Que incrível esse recorde de vendas. Ela deu muita sorte em conseguir aquele deal."

"Estou muito feliz por ele ter emagrecido, ele lutou muito por isso. Parece que aqueles hacks realmente ajudam."

É um ato tão chato para quem escuta quanto para nós mesmos.

Uma exaltação se torna uma crítica disfarçada e uma desculpa para nos validarmos. O oposto de parabenizar nem sempre é uma vaia; pode ser uma qualificação sutil.

Parece uma comemoração, mas a impressão que deixa em você mesmo e nos outros é inveja.

Faça o contrário: exalte em voz alta, para todos escutarem, sem reservas ou qualificações.

Isso mostra confiança, mostra que você está bem consigo mesmo para se sentir realmente feliz por outras pessoas.

E internamente o que gera é igualmente positivo: você sente felicidade pura, sem um pingo de inveja ou ciúmes.

Vença as pequenas batalhas

Ontem estava em um evento da empresa pós meta batida, e um dos meus amigos tinha falado antes que não iria beber para conseguir treinar à noite.

Na hora que ele chegou lá, vendo todos com um copo de cerveja na mão e com uma energia comemorativa no ar, em alguns minutos ele falou: "Tô achando que vou lá pegar uma cerveja".

Eu só reparei e fiquei de olho. Não falei nada. Durante os próximos 15 minutos ele falou mais uma ou duas vezes a mesma frase.

Apesar disso, ele não foi pegar a sua cerveja. Quando estávamos indo embora, perguntei para ele: "Acabou que você nem tomou a cerveja, né?!"

Ele, bem satisfeito, me disse: "Não, haha, foi por pouco, mas tinha combinado de malhar e aquela cerveja ia atrapalhar tudo".

Na hora me veio esse conceito: "as pequenas batalhas".

São as batalhas diárias que enfrentamos e que nós mesmos criamos. Nesse caso, ele poderia ter tomado a cerveja, não ia fazer mal nenhum, não ia dar ressaca, não ia atrapalhar em quase nada; porém, ele tinha combinado consigo mesmo.

O conceito vem disso: os combinados. Se ele não tivesse criado o combinado, estaria tudo certo, porém, como ele criou, se tivesse falhado, seria péssimo para sua mente e resiliência.

Nesse caso, não seria só uma cerveja, seria uma pequena batalha perdida. Ele teria cedido aos prazeres imediatos, justamente o que havia combinado que não faria.

O efeito disso na hora seria justificar. E no outro dia? Ansiedade, um sentimento de que falhou, uma vontade reduzida de fazer outros combinados.

É fácil assim iniciar um ciclo de hábitos negativos. O problema nunca é a cerveja tomada, o problema é o combinado quebrado.

E estou longe de falar que é fácil. Já cometi esse erro infinitas vezes. Porém, da mesma forma que é fácil entrar no ciclo negativo, também é fácil entrar no ciclo positivo.

Vença a batalha, cumpra o combinado, inicie a construção do primeiro bloco da sua resiliência.

Lidar com idiotas

"Lembrete: Se alguém estiver agindo como um idiota, você pode simplesmente seguir em frente e deixar que ele esteja errado. Você não tem a obrigação pessoal de corrigir pessoas que estão empenhadas em ser estúpidas. É claro que, às vezes, você precisa tentar entrar na mesma página, mas geralmente você pode simplesmente recuperar seu tempo e seguir para empreendimentos mais produtivos."

História da minha vida é fazer o contrário. Eu me contava, quando entrava na missão de corrigir, que estava fazendo isso porque queria ajudar a outra pessoa ou melhorar a sociedade... Mentira!

Eu estava fazendo para me sentir bem por ter ganhado uma discussão, para inflar meu ego.

Precisamos escrever esse lembrete na tela do nosso celular, principalmente por causa da internet.

Porque todos os dias vamos nos encontrar com centenas dessas pessoas, que inclusive gostaria de adicionar, provavelmente estão agindo assim para descontar algo que não tem nada a ver com ninguém além delas mesmas.

Dar corda, se colocar à disposição para discutir e corrigir nessas horas, suga energia e, acima de tudo, alimenta a raiva dessa pessoa—só que agora direcionada a você.

Ao invés disso, vamos respirar fundo e seguir com a nossa vida. Afinal, isso é algo que somente a própria pessoa é capaz de resolver consigo mesma

Esse filme é incrível para refletir sobre o conceito de viver pelos sonhos ao invés do presente. Dormimos acordados sonhando sobre o que queremos fazer e isso nos satisfaz, apesar disso, sempre vai faltar a vivência desses sonhos. 

É um convite a sairmos da caixinha que nos impuseram e seguir a vida que acreditamos ser a nossa, mesmo que esteja tão distante como escalar o Everest ou navegar ao redor do mundo.

Walter Mitty (Ben Stiller) leva uma vida comum — tão comum que ele só se sente vivo em suas fantasias, onde é herói, aventureiro e tudo o que nunca ousou ser. Mas quando seu emprego e o legado de um fotógrafo lendário entram em risco, ele embarca, pela primeira vez, em uma jornada real pelo mundo.

Walter Mitty é uma ode à coragem silenciosa de quem decide sair do automático. Um filme inspirador sobre como a vida começa de verdade quando trocamos a imaginação pela ação e os sonhos pela vivência.

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Até a próxima,

Lucca Moreira,

Co-Founder Insight Espresso

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