Uma pessoa de cada vez

De pessoa em uma pessoa conseguimos mudar o mundo.

Estava esses dias pensando no impacto que uma pessoa pode ter no mundo, e é completamente loucura...

Pensa comigo: você conseguindo mudar sua própria vida, sendo mais bondoso, fazendo o bem, sendo mais empático, está impactando naturalmente todos os seus amigos, familiares e conhecidos…

Além disso, todos aqueles que ajudou, todos que, mesmo sem conhecê-lo, se sentiram inspirados por você. Esse é o poder que nós temos no mundo; essa é a nossa responsabilidade com o mundo.

Não existe pessoa insignificante, não existe pessoa que possa ser ignorada, e ao buscarmos nossa melhora, ecoamos pelo mundo essas mudanças.

Uma pessoa que consegue superar a depressão, controlar sua ansiedade, cuidar da sua saúde, aumentar sua autoestima está naturalmente impactando outras 500 pessoas, 1.000 pessoas, 10.000 pessoas a fazerem o mesmo.

A comunidade vai agradecer, seus filhos vão agradecer, seu cônjuge vai agradecer, e, com isso, milhares de outras pessoas também vão.

Não precisamos tentar todos os dias salvar o mundo; vamos focar primeiro em melhorar nós mesmos e, sempre que pudermos, passar essa mensagem adiante.

Histórias inspiradoras têm o poder de salvar o próximo, e a única coisa que precisamos fazer é focar em criarmos a nossa história inspiradora. Todos nós podemos; é fácil assim começar a construir um mundo melhor.

De pessoa em pessoa, as ondas da positividade vão crescendo, e TUDO parte de você focar em você.

Fez sentido? Então quero te provocar: compartilhe a Insight com 1, 5, 10 pessoas próximas de você. Ajude a mensagem se espalhar.

Lembre-se de que, muitas vezes, alguém só precisa ler algo que a inspire a começar seu próprio processo. Esse é o poder das palavras.

O vício de adiar o começo

Por muito tempo convivi com um pequeno comportamento que parece inofensivo, mas faz um mal enorme: colocar o ponto de partida no futuro.

O que eu quero dizer com isso?

É estabelecer um ponto no futuro para mudar algo. Por exemplo: sei que preciso parar de comer besteira e, sendo uma quinta-feira, decido que vou começar apenas na segunda-feira da semana que vem.

Eu fazia isso demais e, com o tempo, fui percebendo dois grandes males que esse hábito carrega:

1. A partir do momento em que colocamos o ponto no futuro, nossa mente entende que aquilo vai acabar daqui a pouco (mesmo que não vá), então ela desespera para consumir o máximo daquilo agora.

Aconteceu literalmente essa semana comigo. Havia estabelecido na semana passada que iria dar uma cortada no açúcar a partir da terça pós feriado. Não é que eu coma muito, mas estava querendo levar ainda mais a sério a maratona. Até terça-feira, inconscientemente, comi o triplo de doces, biscoitos e outras besteiras… Tudo porque precisava "despedir".

2. A despedida fez meu compromisso ser muito mais doloroso e difícil de aguentar.

Vou conseguir porque hoje já passei por essas mudanças bruscas vezes suficientes para saber o sofrimento que é, mas, se estamos desacostumados, nossa mente vai tentar de tudo para voltarmos. Ela joga na cara, torna tudo mais prazeroso na memória e, como estamos no período de "desmame", algo que já é difícil fica ainda mais complicado.

O caminho que fazemos ao colocar a data futura torna-se o contrário do que deveria ser. Em vez de diminuirmos aos poucos, intensificamos antes de parar.

Em vez disso, comece na hora que você decidiu. Esqueça a despedida; pule essa etapa que vai tornar tudo mais fácil. Caso seja algo muito viciante, foque na diminuição a partir do momento presente.

Evite, acima de tudo, a intensificação para despedir.

Viver para sentir

Eu odiei o texto que escrevi na terça. Me incomodou muito ter postado ele.

Fiquei duas horas e meia para sair algo que achei superficial e pouco inspirador. E se você gostou, fico feliz, mas eu particularmente não gostei.

Estou falando isso para mostrar o outro lado da moeda da consistência, o lado sobre o qual falamos pouco.

Algo que fazemos todos os dias, todas as semanas, torna-se impossível estar sempre incrível. Impossível.

Eu gastei uma onda, tentei e tentei escrever, e simplesmente tudo que escrevia eu não gostava. A versão que vocês leram foi a melhor dentre diversas versões péssimas.

Obviamente não achei péssimo ao ponto de não postar, porque senão iria refazer do zero. Porém, foi um dos piores textos que escrevi.

A vontade nessas horas é de não enviar, avisar que estava pouco inspirado e que nessa terça não vai ter email. Mas você é consistente, então faz o que precisa ser feito.

Agora, um ponto importante: "ser feito é melhor do que perfeito" é uma boa frase, porém SOMENTE SE você tiver dado seu máximo.

É uma linha muito tênue esse conceito virar desculpa para ser preguiçoso, e disso discordo profundamente.

O texto saiu do jeito que queria? Não. Mas eu tentei MUITO deixá-lo o melhor possível. Isso é o mais importante.

Vamos falhar, vamos errar, mas precisamos sempre dar nosso máximo. Consistência sem isso não significa nada.

Uma grande notícia: Eu vou começar a fazer vídeos no youtube incluindo um PODCAST!

Meu objetivo é transmitir mensagens positivas, conversar sobre o que eu acredito, me divertir e conseguir ter um lugar onde posso viajar com quem se interessar em viajar comigo para níveis mais profundos de filosofia, política, religião e vida.

O primeiro vídeo vai sair na semana que vem, será lançado sempre na Quarta-Feira às 19 horas e se você quer participar clique no botão e se inscreva no canal. O áudio do podcast e dos vídeos sempre serão postados no Spotify também.

Compromisso feito com você, nos vemos na semana que vem!

Até a próxima,

Lucca Moreira,

Co-Founder Insight Espresso